domingo, 6 de julho de 2008

Sem título

E todas as pessoas que passam pela nossa vida não passam em vão. Não, não estou falando de propósitos ou destino, todo mundo sabe que eu não acredito nessas coisas. Mas é que elas não podem passar em vão, a gente não pode deixar sabe. Essas histórias todas precisam valer a pena, porque se afinal a gente vive sempre em função do antes e do depois, já que não dá mesmo para viver no agora, visto que o agora dura menos tempo que o tempo de dizer “agora”, então vivemos de lembranças, muitas lembranças, que constroem e sedimentam coisas boas e/ou ruins no nosso ser e algumas expectativas, que nos impulsionam para frente, mesmo sabendo que as coisas não vão sair exatamente como prevemos, mesmo porque, não é possível prever e é aí que mora a graça toda.

ps: palavras a esmo, que não fazem parte de um conto, nem de uma crônica, nem de nada, mas que ficam martelando, criam vida própria e saem por aí... Mas talvez eu ainda escreva o fim e quem sabe até o começo desse texto.

ps: continuo gostando de ps’s. Certas coisas são mesmo imutáveis.

4 comentários:

Unknown disse...

que bom encontrar alguém que também não acredita em destino.
e, ah, pensamentos atropelando-se, palavras como desespero de sair e razões perdendo-se. tem coisas que parecem imutáveis.

cintilante disse...

e acredito que, de uma forma ou de outra, este continua sendo um ensaio sobre a ruptura.

Anônimo disse...

mas olha quem tem um blog! Tá ali nos meus favoritos já. =]

Anônimo disse...

Eu disse outro dia para sei lá quem: Existem pessoas que aparecem na nossa vidas para nos ensinar algo e algumas aparecem para ficar.

E tem a máxima paulista: Tudo na vida é passageiro, menos o cobrador (trocador?) e o motorista.

Ambas profundas! Hehe

Gostei do pensamento.

Beijo.